Pensando em discutir os assuntos mais “quentes” do momento, a Megawork está realizando o #BatePapoMegawork. Semanalmente profissionais altamente qualificados e pessoas de mercado são convidadas para um bate papo descontraído sobre assuntos que envolvem negócios e tecnologia. Com mediação de Leonardo Levi – Gerente de Projetos e Serviços na Megawork.
Neste bate papo, saímos da camada técnica de TI e comentamos sobre o novo “normal” nas relações empresariais e prestação de serviços. Para discutir esse tema foram convidados Alberto Freitas, Vice-Presidente de Operações e Estratégias e Fábio Magalhães, Vice-Presidente de Delivery da Megawork. Caso você queira conferir como foi todo o bate-papo é só clicar aqui. Mas, se preferir outra alternativa, você pode acompanhar nosso artigo sobre o novo “normal” nas relações empresariais, baseados nas ideias discutidas durante essa conversa. Confira!
Como será o novo “normal”?
Ninguém pode negar que a pandemia da Covid-19 mudou a forma de fazer negócios no mundo inteiro. Porém, como as empresas e a economia vão se estruturar daqui para frente? Veja, agora, algumas das opiniões dos executivos da Megawork.
Estrutura Física das empresas
Essa área foi bastante afetada, já que o isolamento social é uma das principais maneiras de prevenir a contaminação de coronavírus. Alberto Freitas, VP de Operações e Estratégias, acredita que os escritórios terão que ser readaptados.
Isso será necessário, pois os espaços que existiam antes, já não servem mais. Em um local de trabalho comum, por exemplo, dificilmente os profissionais ficam a um metro de distância um do outro. As empresas também terão que se organizar para trabalhar com equipes mistas, ou seja, para ter times em home office e de forma presencial.
A boa notícia, na opinião de Freitas, é que esse período em que os profissionais já estão trabalhando em home office mostrou que a internet brasileira suporta esse tipo de trabalho e os colaboradores se adaptam bem. O que os profissionais da área de serviços precisam fazer é “conseguir levar a qualidade de serviço que a gente tem na forma presencial para a virtual. Esse é o grande desafio, esse é o grande novo normal”.
Trabalho x vida pessoal
Outra questão difícil para os profissionais agora é a separação do trabalho e da vida pessoal. Como a mudança de trabalho presencial para home office foi brusca, os colaboradores não tiveram tempo de se preparar e de adaptar suas casas para funcionarem como escritórios.
Entretanto, segundo Freitas, essa alteração do modo de trabalho é interessante, pois acaba com duas barreiras: a do horário e da localidade. Sendo assim, o colaborador começa a repensar as prioridades e os valores de sua vida pessoal. Ele pode, por exemplo, tirar de suas prioridades uma moradia próxima do serviço, pois não há mais deslocamento para ir ao trabalho.
Já as empresas ganham uma outra vantagem, já elas conseguem utilizar o melhor recurso, que são os profissionais, independente da localização geográfica de cada um.
Isso “aumenta a qualidade do serviço que a gente presta, aumenta a qualidade de vida dos colaboradores e eu acho que isso vem para ficar”, diz o VP de Operações e Estratégias.
Low Touch Economy
Com essa nova perspectiva, os valores dos profissionais e das empresas se modificam. As instituições comerciais, por exemplo, vão ter que reaprender a fazer negócios de acordo com a Low Touch Economy, segundo Freitas.
Nesse modelo de comercialização há um baixo nível de interação entre vendedores e clientes. O conceito não é novo, porém com a pandemia de Covid-19 ele deve se intensificar e ser mais valorizado pelas empresas.
Sem a necessidade de reunir pessoas presencialmente, as oportunidades para empresas tendem a aumentar. Afinal, não será mais necessário gastar recursos com viagens e traslados. Freitas acredita que “com o passar do tempo, uma parte da economia real volta, mas muitas coisas boas desse novo modelo de negócio vêm para ficar”.
Liderança
O papel dos líderes também está sendo afetado diariamente pelo novo “normal”. Então, como continuar fazendo um bom trabalho? Primeiro, o líder deve ser humilde para admitir que tem que continuar aprendendo todos os dias, de acordo com Freitas.
Já Fábio Magalhães, VP de Delivery, acredita que além de ser humilde, o bom líder deve repaginar sua atuação sempre, pois o que funcionava antes já não vale para o momento atual. Para ser bem-sucedido nesse momento, o líder também deve confiar em seu time e acompanhar as missões em tempo real.
Ferramentas de controle
Com equipes trabalhando à distância, a administração visual dá lugar às ferramentas de controle. São elas que medem a produtividade do time e o desenvolvimento de projetos.
Alberto explica que a Megawork, por exemplo, tem pontos de contatos com todos os times, as videoconferências são feitas com as câmeras ligadas e as ferramentas que já eram utilizadas em projetos agora disponibilizam indicadores do dia a dia. Essa nova maneira de trabalhar está dando tão certo que até Go Lives já foram feitas de forma remota e a interação foi fantástica.
Porém, Magalhães relembra que para ter sucesso é preciso se esforçar para gerar os indicadores corretos e fazer o acompanhamento deles nas ferramentas de controle diariamente. Outro passo essencial para ser bem-sucedido no novo “normal” é reaprender a se comunicar, ou seja, como falar com clareza pelas ferramentas de comunicação.
Criatividade
Nesse momento especial, usar a criatividade para manter a equipe unida também é essencial. Na Megawork os happy hours foram mantidos, porém agora são feitos à distância nas quintas-feiras. Essa é uma ótima forma de manter os profissionais animados e, ainda, fortalecer os times da empresa.
Então, as instituições precisam pensar em maneiras de manter a equipe conectada mesmo distantes. Freitas dá um conselho para os líderes: “Erre rápido. Não tenha medo de errar. Fez, não ficou bom? Pare e faça de outra forma”. O importante é tentar até encontrar uma forma adequada.
Plano de adaptação
Muitos profissionais falam sobre plano de retomada, porém o que há na realidade é um plano de adaptação. Afinal, boa parte das empresas não parou de trabalhar nesse período. O plano da Megawork, por exemplo, é manter o atendimento ao cliente funcionando sem colocar nenhum colaborador em risco.
Por isso, escritórios foram readaptados e protocolos de trabalho criados para quando for necessário (e possível) fazer encontros presenciais. Enquanto isso, o home office segue em atividade. “Não há um plano de retomada, mas sim um de utilização consciente dos nossos escritórios”, afirma Freitas.
Para Fábio, daqui um tempo, será preciso medir novamente como o trabalho deve ser realizado. Contudo, até lá, é certo que nem tudo vai voltar ao normal e as empresas precisam se virtualizar para continuar se desenvolvendo e funcionando da melhor maneira possível. Para conferir outras edições do Bate-Papo Megawork é só acessar o nosso canal do Youtube!
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